Como é possível amar os inimigos? Quem tem estrutura emocional para isso? Como é possível amar alguém que nos frustrou, nos decepcionou, falou injustamente contra nós? Algumas pessoas nem conseguem amar a si mesmas, pois não têm o mínimo de auto-estima, vivem se destruindo com sentimento de culpa e inferioridade. Outras amam seus amigos, mas com uma emoção frágil e sem raízes, pois, ao mínimo sinal de frustração, elas os excluem de suas vidas. Outras ainda têm uma emoção mais rica e estável e constroem amizades duradouras que suportam os invernos existenciais. Todavia, são incapazes de amar alguém além do seu círculo de amigos, por isso são exclusivistas, não aceitam intrusos em seu grupo social.
Se tivéssemos a capacidade de amar as pessoas que nos frustram, prestaríamos um grande favor a nós mesmos. Deixaríamos de ficar angustiados por elas e as veríamos sob outra perspectiva, não mais como inimigas. Diminuiríamos os níveis de estresses e evitaríamos alguns sintomas psicossomáticos.
O diálogo, o respeito, a afetividade e a solidariedade floresceriam como num jardim. A compreensão do comportamento do outro seria mais nobre. Que técnicas de psicologia poderiam nos arrebatar para tal qualidade de vida se, freqüentemente, queremos que o mundo gravite primeiro em torno de nossas necessidades, para depois considerarmos a necessidade dos outros? [Augusto Cury]
Cristo atingiu os limites mais altos e, ao mesmo tempo, mais impensáveis do amor, da tolerância e do respeito
humano. Não é fácil ensinar o caminho do amor, pois ele está além da mera aquisição de ensinamentos éticos e de regras comportamentais.
"O Senhor conduza os seus corações ao amor de Deus e à perseverança de Cristo."
2 Tessalonicenses 3:5
1 Tessalonicenses 3:12
"Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; mas vou prosseguindo, para ver se poderei alcançar aquilo para o que fui também alcançado por Cristo Jesus."
Filipenses 3:12
Somente uma pessoa forte e livre é capaz de refletir sobre as ofensas e não ser ferida por elas.
[Por Vitor Campos]
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